Um documento póstumo revela que Muammar Kadhafi não afastava a possibilidade de uma morte no campo de batalha e que o antigo ditador recusou várias ofertas de asilo político.
O testamento foi divulgado pelo site Seven Days News, conotado com o antigo líder líbio.
«Se for morto, gostaria de ser sepultado, de acordo com os rituais islâmicos, com as roupas que estava a usar no momento da minha morte e o meu corpo por lavar, no cemitério de Sirte, junto à minha família», declara Kadhafi na missiva.
«Quero que a minha família seja bem tratada após a minha morte, sobretudo as mulheres e as crianças», acrescenta.
A carta transforma-se depois num testamento político de defesa das acções do ditador. «Que o povo líbio preserve a sua identidade, os seus feitos, a sua história e a honorável imagem dos seus antepassados e os seus heróis. (...) Apelo aos meus apoiantes que continuem a resistir e a lutar contra qualquer agressão estrangeira contra a Líbia, hoje, amanhã e sempre», declara Kadhafi.
«Que as pessoas livres de todo o mundo saibam que podíamos ter negociado e abdicado da nossa causa em troca de segurança pessoal e de uma vida estável. Recebemos muitas ofertas para este efeito mas escolhemos estar na frente de batalha como prova do nosso dever e da nossa honra», afirma.
«Mesmo que não ganhemos imediatamente, deixamos às gerações vindouras a lição de que escolher proteger a nossa nação é uma honra, e que vendê-la é a maior traição que a história poderá recordar», termina Kadhafi.
O antigo ditador foi morto na quinta-feira logo após a captura em Sirte, sua cidade natal. Apela-se agora a uma investigação às circunstâncias da morte de Kadhafi. A liderança interina líbia afirma que este terá sido vitimado por uma bala perdida, mas vários vídeos entretanto divulgados sugerem um linchamento às mãos dos rebeldes.
«Se for morto, gostaria de ser sepultado, de acordo com os rituais islâmicos, com as roupas que estava a usar no momento da minha morte e o meu corpo por lavar, no cemitério de Sirte, junto à minha família», declara Kadhafi na missiva.
«Quero que a minha família seja bem tratada após a minha morte, sobretudo as mulheres e as crianças», acrescenta.
A carta transforma-se depois num testamento político de defesa das acções do ditador. «Que o povo líbio preserve a sua identidade, os seus feitos, a sua história e a honorável imagem dos seus antepassados e os seus heróis. (...) Apelo aos meus apoiantes que continuem a resistir e a lutar contra qualquer agressão estrangeira contra a Líbia, hoje, amanhã e sempre», declara Kadhafi.
«Que as pessoas livres de todo o mundo saibam que podíamos ter negociado e abdicado da nossa causa em troca de segurança pessoal e de uma vida estável. Recebemos muitas ofertas para este efeito mas escolhemos estar na frente de batalha como prova do nosso dever e da nossa honra», afirma.
«Mesmo que não ganhemos imediatamente, deixamos às gerações vindouras a lição de que escolher proteger a nossa nação é uma honra, e que vendê-la é a maior traição que a história poderá recordar», termina Kadhafi.
O antigo ditador foi morto na quinta-feira logo após a captura em Sirte, sua cidade natal. Apela-se agora a uma investigação às circunstâncias da morte de Kadhafi. A liderança interina líbia afirma que este terá sido vitimado por uma bala perdida, mas vários vídeos entretanto divulgados sugerem um linchamento às mãos dos rebeldes.
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